Aqueles e aquelas que quiserem adotar esta devoção deverão empregar ao menos doze dias em desapegar-se do espírito do mundo, contrário ao de Jesus Cristo. E depois se dedicarão três semanas a encher-se de Jesus Cristo por intermédio da Santíssima Virgem . Eis a ordem que poderão observar:

1. Nos doze primeiros dias, fazer uma meditação (de 15 minutos) e todas as ações do dia na intenção de desapegar-se do espírito do mundo. Nesta intenção, deverão rezar o Veni Creator Spiritus e Ave Maris Stella. (estas orações estão transcritas em outro arquivo)

2. Durante a primeira semana (de 6 dias) aplicação todas as suas orações e ações para pedir o conhecimento de si mesmo e a contrição de seus pecados. Tudo farão em espírito de humildade. Poderão meditar sobre o que ficou dito sobre o nosso fundo de maldade , e considerar se, nos seis dias desta semana, como uma lesma, um sapo, um porco, uma serpente, um bode; ou, então, estas três palavras de São Bernardo: “Pensa no que foste: um pouco de lodo; no que és: um vaso de escórias; no que serás: pasto de vermes. Pedirão a Nosso Senhor e a seu Espírito Santo que os esclareça, dizendo: “Senhor, fazei que eu Vos veja”; ou “Senhor, que eu me conheça”.

Nesta primeira semana, devem rezar o o “Veni, Sancte Spiritus” e a Ladainha do Espírito Santo, bem como a “Ave, Maris Stella” e a Ladainha de Nossa Senhora.

3. Durante a segunda semana, aplicar-se-ão em todas as suas orações e obras cotidianas, em conhecer a Nossa Senhora. Implorarão este conhecimento ao Espirito Santo. Todos os dias deverão rezar a Ave Maria Stela, o “Veni Creator Spiritus”, a Ladainha do Espírito Santo, a Ladainha de Nossa Senhora e o Rosário, ou ao menos, um terço. A meditação pode ser sobre os trechos do Tratado onde São Luis Grignon de Montfort discorre sobre Nossa Senhora.

4. Na terceira semana será empregada em conhecer Jesus Cristo. Poderão rezar a “Ave Maris Stella”, o “Veni Creator Spiritus”, a Ladainha do Espírito Santo, e a Ladainha do Santíssimo nome de Jesus e a Ladainha do Sagrado Coração de Jesus, e a oração de Santo Agostinho. A meditação pode ser sobre os trechos do Tratado onde São Luis Grignon de Montfort discorre sobre Nosso Senhor Jesus Cristo. Poderão repetir centenas de vezes por dia: “Senhor, que eu vos conheça!”, ou então, “Senhor, fazei que eu veja quem sois”.

5. Ao fim destas três semana, confessar-se-ão e comungarão na intenção de se darem a Jesus Cristo na condição de escravos por amor, pelas mãos de Maria Santíssima. Para isto, recitarão a fórmula da consagração e a assinem no mesmo dia que a fizerem.

Nesse dia, será bom renderem algum tributo a Jesus Cristo e a sua Mãe Santíssima, seja em penitência de sua infidelidade passada às promessas do batismo, seja em sinal de sua dependência do domínio de Jesus e de Maria. Ora, esse tributo será conforme a devoção e a capacidade de cada um: um jejum, uma mortificação, uma esmola, um círio. Ainda que não deem mais que um alfinete em homenagem, contando que o deem de bom coração, é o bastante para Jesus, que só olha a boa vontade.

6. Convém recitar diariamente a fórmula da consagração, ao ao menos, uma vez ao ano, no mesmo dia em que fizeram a consagração, observando as mesmas práticas durante as três semanas. Poderão repetir várias vezes ao dia: “Sou todo vosso e tudo o que tenho vos pertence, ó meu amável Jesus, por Maria, vossa Mãe Santíssima!

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